Muitos dos benefícios do uso da gelatina, como ingrediente ou sobremesa, na rotina alimentar já são bem difundidos. A lista vai do fortalecimento das unhas e cabelos à hidratação e firmeza da pele.
A gelatina também é sempre sugerida nas dietas de emagrecimento como excelente fonte alimentar, não só em função do seu alto teor proteico e por ser livre de carboidratos, gorduras e de colesterol como ainda por provocar a sensação de saciedade.
A gelatina é obtida pelo processamento do colágeno proteico extraído da pele, cartilagens e ossos de diversos animais, especialmente do boi. O colágeno é responsável pela cicatrização e regeneração dos tecidos do corpo.
Dentre...
[Leia mais]Muitos dos benefícios do uso da gelatina, como ingrediente ou sobremesa, na rotina alimentar já são bem difundidos. A lista vai do fortalecimento das unhas e cabelos à hidratação e firmeza da pele.
A gelatina também é sempre sugerida nas dietas de emagrecimento como excelente fonte alimentar, não só em função do seu alto teor proteico e por ser livre de carboidratos, gorduras e de colesterol como ainda por provocar a sensação de saciedade.
A gelatina é obtida pelo processamento do colágeno proteico extraído da pele, cartilagens e ossos de diversos animais, especialmente do boi. O colágeno é responsável pela cicatrização e regeneração dos tecidos do corpo.
Dentre os alimentos, a gelatina é o que oferece maior fonte de aminoácidos estimuladores da síntese de colágeno no corpo, contendo nove dos dez aminoácidos considerados essenciais para o organismo.
Da prevenção à reposição
Por volta dos 25 anos, a produção natural de colágeno começa a diminuir e, aos 50, o organismo passa a produzir, em média, 35% do que é necessário. Essa redução é considerada uma das principais causas do envelhecimento.
Com a diminuição do colágeno aparecem a flacidez muscular, a desidratação e perda de elasticidade da pele e do viço do cabelo e também começam a surgir problemas ósseos e articulares, já que as proteínas colagenosas ajudam a reforçar os tendões e ligamentos que unem os músculos aos ossos.
Como o organismo precisa repor aproximadamente 1g/diário de colágeno por quilo de peso corporal, estudos, como os realizados na Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, sugerem, a partir dos 30-40 anos, associar suplementos de gelatina a uma dieta alimentar rica em gomas de gelatinas, mashmallows, iogurtes, mousses, queijos cremosos ou em pratos salgados que levem a gelatina como ingrediente.
Hoje, já se sabe, através de trabalhos clínicos, que a ingestão suplementar de proteínas colagenosas, como a gelatina hidrolisada (também chamado colágeno hidrolisado), aumenta a mobilidade das articulações e reduz a dor no caso das artroses. Os benefícios também se mostram na pele, no cabelo e na musculatura, após pelo menos três meses de suplementação diária.
A dose recomendada é de 10g por dia (1 colher de sopa) de gelatina diluída em meio copo de água ou adicionada em sucos, leite, etc O colágeno hidrolisado se diferencia da gelatina tradicional por não formar gel, devido à aplicação de um grau maior de hidrólise (decomposição pela ação da água) na sua extração. Essa peculiaridade torna a gelatina hidrolisada mais fácil de ser consumida, já que é solúvel a frio e pode ser misturada a vários tipos de alimentos, sem alterar o sabor, o odor ou a textura.
Outra diferença da gelatina hidrolisada para a gelatina comum (usada nas sobremesas e ingredientes) está na pureza e na concentração da proteína colagenosa. Na composição, a hidrolisada chega a ter 90% de proteínas, 2% de sais minerais e o restante de água. Também não contém qualquer tipo de aditivo.
Contudo, esse consumo deve fazer parte de uma dieta variada e equilibrada em proteínas, carboidratos e gorduras. Dessa forma, a gelatina complementará a ingestão de proteínas de outras fontes, como carne, ovos e feijões.
